quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Comerciante é obrigado a receber pilhas e baterias

Tendo em vista que o artigo 4º da Resolução Conama n.º 401/2008 entrou em vigor em 5/11, a Coordenação de Controle de Resíduos e Emissões (Corem/Ibama) informa aos comerciantes de pilhas e baterias que as exigências presentes neste artigo serão objeto de fiscalização por parte dos órgãos do Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama).
Conforme o texto do art. 4º, os estabelecimentos que comercializam determinados tipos de pilha e baterias (bateria de carro, pilhas alcalinas e comuns, pilha botão) deverão receber do usuário as pilhas e baterias usadas para repasse aos respectivos fabricantes ou importadores.
A Corem informa, ainda, que os fabricantes e importadores têm a obrigação de promover a destinação ambientalmente adequada deste tipo de resíduo, ficando sujeitos às sanções legais caso se recusem a receber do comércio o repasse das pilhas e baterias usadas.
Vale ressaltar, que a recente Lei nº 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, recai sobre todos os tipos de pilha e bateria, conforme seu artigo 33. Desta forma, a logística reversa deverá ser aplicada a todos os tipos de pilha e bateria.
É importante a participação dos consumidores neste contexto, pois as pilhas e baterias não devem ser descartadas no lixo doméstico devido à possibilidade de contaminarem o meio ambiente, visto que algumas destas pilhas e baterias possuem metais pesados em sua composição. A melhor destinação é a reciclagem, pois, além de evitar a contaminação, promovem o uso racional dos recursos naturais, um dos objetivos do desenvolvimento sustentável.
fonte: www.ibama.gov.br

A Política de Resíduos Sólidos mudara a rotina de empresas

Lei que promove a destinação correta de todo tipo de resíduo força a criação de políticas estaduais e municipais para reforçar práticas sustentáveis. Construtoras e fabricantes também buscam soluções
Considerada como um marco regulatório na questão ambiental, a PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos), sancionada no mês de agosto deste ano, reforça a tese de sustentabilidade já implantada no setor da construção civil desde a Resolução 307 do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), em vigor desde o início de 2003.
A lei, que promove a destinação correta de todo o tipo de resíduo (doméstico, industrial, eletroeletrônico, lâmpadas de vapores mercuriais, agrosilvopastoril, área de saúde, resíduos perigosos), define mais claramente as responsabilidades dos diferentes agentes envolvidos na cadeia produtiva da construção civil, com um objetivo focado em minimizar os impactos ambientais. Ela torna explícito o princípio da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, abrangendo fabricantes, comerciantes, importadores, distribuidores, consumidores e responsáveis pelos serviços públicos de limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos.
"A Política Nacional ajuda a validar ainda mais a Resolução 307 e é um passo muito importante nesse caminho. A resolução diz como devem ser tratados os resíduos de forma específica; a política estabelece diretrizes mais gerais e foi criada porque o problema dos resíduos sólidos nas grandes cidades - de maneira geral - estava se tornando gigantesco", pondera Francisco Vasconcellos, vice presidente do Comasp (Comitê de Meio Ambiente) do SindusCon-SP.
Responsabilidade compartilhada
Embora a maioria dos municípios não exija dos grandes geradores a apresentação de projetos de gerenciamento, a Política Nacional estabelece a obrigatoriedade dos construtores para elaborarem seus planos de gerenciamento de resíduos, reforçando o que já previa a Resolução do Conama.
A questão da responsabilidade compartilhada está muito bem definida na Política Nacional, especialmente nos artigos 25 e 26 - o poder público, o setor empresarial e a coletividade são igualmente responsáveis. E aí estão inseridos todos os atores da cadeia de negócios: construtores, fornecedores e fabricantes. "Municípios dos pólos regionais mais representativos possuem legislação própria para disciplinar o manejo da construção civil, disciplinando o papel do gerador do resíduo, o papel do transportador (que tem de ser cadastrado - incluem-se aí as caçambas), o papel do receptor de resíduos, responsável por triar bem cada material e dar-lhes a destinação adequada", lembra Tarcísio de Paula Pinto, diretor técnico da consultoria I&T-Informações e Técnicas.
Logística reversa
Entre algumas das questões pontuais da nova lei, está a chamada logística reversa (já delineada na Resolução do Conama), que agora se implantou mais fortemente. Ela prevê uma série de ações, com o objetivo de facilitar o retorno dos resíduos (de vários materiais e diferentes setores da construção), para que sejam tratados ou reaproveitados em novos produtos.
"Alguns resultados já podem ser observados, como na questão dos resíduos de gesso, por exemplo. A busca por soluções começou como resultado de algumas articulações entre Sinduscons (representando construtoras) e fornecedores, em cidades como São Paulo, Recife e Belo Horizonte. Algumas ATTs em São Paulo recebem o gesso a granel, concentram o material em uma baia e semanalmente a carga é destinada a algumas cimenteiras", explica o diretor da I&T. A reutilização dos resíduos de gesso na fabricação de cimento é feita na fase final de moagem do clínquer (em substituição à gipsita "in natura") para retardar a pega do cimento. No caso do gesso acartonado, as aparas também podem ser recebidas para reutilização em meio à massa de gipsita, que é utilizada na produção das placas acartonadas.
O setor de tintas também acenou com soluções. A orientação quanto ao manejo e destinação de embalagens contendo resíduos de pintura, segundo orientações da Abrafati (Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas) é a de que se deve fazer esgotamento das embalagens, com aproveitamento máximo de seu conteúdo, sem lavagem. As embalagens vazias, apenas com película de tinta revestindo-a internamente, poderão ser destinadas como sucata metálica. "Em relação aos produtos vencidos ou que não forem utilizados e tenham de ser destinados e dos instrumentos de aplicação contaminados, a escolha da solução tecnicamente mais adequada para sua destinação envolverá a caracterização do lote concentrado, a obtenção de Cadri (caso seja caracterizado como resíduo perigoso), o transporte específico (empresa especializada em transportar resíduos perigosos se for o caso) e a destinação técnica e ambientalmente recomendável de acordo com os resultados da caracterização em laboratório", diz Careli.
Resultados como esses são exemplos da viabilidade se criar práticas saudáveis de mercado. "Com o tempo, espera-se que a logística reversa dos outros materiais sejam definidas e implementadas conforme os acordos (entre representantes de cada setor) sejam construídos, expressos gradualmente por resoluções do Conama", acredita Tarcísio de Paula.
Pequenos e grandes geradores de resíduos
Considerando a questão dos resíduos da construção, há uma distinção entre grandes e pequenos geradores. Há vários municípios brasileiros que já possuem rede de pontos de entrega públicos para captação de resíduos volumosos e de pequenas cargas de resíduos da construção
(oriundas de pequenos geradores) com potencial de se alinharem operacionalmente com as iniciativas locais para coleta seletiva (em São Paulo, por exemplo, há os chamados Ecopontos, que compartilham espaço operacional com Centrais de Triagem de resíduos recicláveis, operadas por cooperativas de ex-catadores). "Cabe reconhecer as contribuições que os fornecedores e distribuidores poderão dar para melhor qualificar a destinação dos resíduos dispostos nestas áreas públicas, buscando sua valorização", pondera Élcio Careli, da Obra Limpa.
Para a destinação dos resíduos de grandes geradores que utilizam comumente os serviços dos chamados "caçambeiros" para retirada, há as ATTs, os Aterros de RCD e as áreas de reciclagem. Trata-se de uma rede de empreendimentos que também tem potencial para concentrar resíduos, cujo potencial de valorização tende a ser melhor aproveitado - ou ao menos os impactos associados ao manejo e destinação minimizados. "Esses resultados podem ser percebidos à medida em que a cadeia de fornecimento e distribuição der suporte para qualificar o manejo e possibilitar a adequada destinação", conclui.
fonte: www.piniweb.com.br

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Notícias DA SEMANA

Emulador de GameBoy é desenvolvido em Javascript
Para mostrar o quão longe o JavaScript chegou desde seu lançamento no Netscape Navigator 2.0, em setembro de 1995, o programador Imran Nazar decidiu construir um emulador para Game Boy inteiramente com a linguagem.

Mozilla lança extensão F1, dando ao Firefox alguns poderes do RockMelt
A Mozilla foi rápida em sua resposta ao navegador social RockMelt, e anunciou nesta quarta 10/11 uma extensão chamada F1 que reproduz algumas funcionalidades do novo concorrente. Com o add-on para Firefox instalado, é possível dividir com os amigos impressões sobre a página aberta no navegador usando o Twitter, Facebook ou gMail, tudo sem precisar abrir outra aba ou pop-up.

Comissão dos EUA avalia coleta de dados pelo Google Street View
WASHINGTON, 11 de novembro (Reuters) - A Comissão Federal de Comunicações (FCC) dos Estados Unidos está investigando o serviço Street View, do Google, para determinar se a coleta de emails e outras informações privadas pela empresa violou leis do país.

Google inicia disputa com Facebook para reter talentos
SAN FRANCISCO, 11 de novembro (Reuters) - O Google, que vem enfrentando crescente ameaça do Facebook na disputa pelo tempo que os internautas gastam na rede, também travou uma guerra com o rival por talentos de engenharia.
Motorola acusa Microsoft por quebra de patentes
NOVA YORK (Reuters) - A Motorola intensificou uma disputa judicial envolvendo propriedade intelectual com a Microsoft, acusada de ter infringido 16 patentes da companhia.
Barraca de vestir é uma ótima opção para geeks aventureiros
Acampar pode não parecer tão divertido para quem não sabe montar as barracas ou se incomoda com o peso que algumas acrescentam à mochila. Mas e se fosse possível vesti-la?

Lanterna Movida a agua

Se você vive preocupado com as previsões de que o mundo pode acabar em 2012 e já pensa em preparar um kit de sobrevivência, não pode esquecer de incluir uma lanterna alimentada a água. Você não leu errado… uma lanterna movida a água!
A NoPoPo Mini é muito simples de usar. Basta deslizar a tampa e injetar água usando uma seringa que vem junto com a lanterna. Nos EUA, custa apenas US$ 47.

Empresa cria versao reestilizada de PC da decada de 80

Muita gente não lembra, mas nos anos 80 alguns computadores, considerados peças de museu nos dias atuais, já foram notados pela sua avançada tecnologia. Um bom exemplo disso é o Commodore 64. Na época, a máquina de 8 bits tornou-se o primeiro “personal computer” de muita gente.
Agora, a Commodore USA vai lançar uma versão reestilizada do antigo PC. Ele terá aparência bem próxima da versão de 80, mas virá com processador Intel Atom, HD de 1TB, 4 Gb de RAM, leitor de Blue-ray, Wi-Fi e USB – ou seja, tudo o que você gostaria em qualquer computador atualmente.

O computador Para Instalar na Parede

Imagine instalar um computador dentro da parede de sua casa. Este é o objetivo do Jack PC, um dos desktops mais compactos do mercado. Ao todo, ele tem 6,96 x 11,4 x 3,95cm e pesa apenas 350 g.
Tá pensando que é brincadeira? O Jack PC possui processador de 1,2 GHz, suporte para 2 monitores simultâneos, rede wireless e capacidade de armazenamento de até 128 MB, além de entradas USB. A alimentação elétrica é feita por conta um cabo Ethernet.

4 Razões para ter cartão de visita!